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Maculados

Updated: Feb 8, 2022

Tantos rostos maculados

Nos por vir de tantas vidas

Me encontro embriagado

No sabor de novas idas


Ao encontro do saber

Perguntando sobre quem

Demais tem pra me dizer

Mas se esconde muito bem


Nos caminhos desprezados

Nas besteiras de um olhar

Pede um pouco do pecado

Traga a vida singular


De se estar de bem com tudo

Porque tudo é quase nada

Que num sono tão profundo

Desconhece a madrugada


E os rostos maculados

De amor desabrigado

Vertem sobre a rua triste

O viver de quem resiste.


E eu, que estou embriagado

Já nem digo obrigado

Passo os dias quase mudo

Sob olhares moribundos.

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